quarta-feira, 26 de setembro de 2007
U2 - With Or Without You
With or without you
Through the storm we reach the shore
With or without you
And you give yourself away
My hands are tied
And you give yourself away
With or without you
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Amigos Inesquecíveis
Bruno e Nana, amigos de infância e colégio. Dois corações bondosos. Duas almas boas. Meus confidentes, obrigada pelo apoio.
Meus irmãos e meu cunhado Manoel. Família doida (rsrsrs), mas família unida. Amo vocês.
Vivi, amiga que conheci no ABN. Minha confidente também e minha guia espiritual (apesar de você nem fazer idéia disso!). Obrigada pelos conselhos!
Florinda, amiga que conheci no ABN. Coração puro e bondoso. Como o seu não existe mais.
Paulinha, Tereza e Lise, amigas de facú. O que dizer dessas meninas que me aguentaram nos piores momentos da minha vida? Até hoje sei que posso contar com vocês. E saibam que vocês também podem contar comigo!
Kariny, Samantha, Jansen e Zé Leite, amigos de ABN e carnaval. Beijos especial para a Kaká, que nesse carnaval foi uma mãe, assim como a Jorgiana, que foi outra mãe. Ao Jansen, meu abraço sincero (rsrsrs). Obrigada pelo apoio quando precisei! Beijos
AMIZADE E CARINHO!!!!!
(*_*)==(*_*)==(*_*)
Ola linda amizade.....
Seja muito feliz!!
Vamos brincar?
Vamos brincar de faz-de-conta?
Faz-de-conta que o mundo é belo,
Você é meu rei, sou sua rainha
E nossa casa é um lindo castelo.
Vamos brincar?!
Faz-de-conta que o mundo é um jardim
Com brancas flores de jasmim,
E que o mar vem a areia beijar
Na esperança de nos encontrar.
Vamos brincar?!
Faz-de-conta que a lua
Fica cheia de inveja
E se despe, fica nua,
Minguando de pejo
Ao presenciar nosso beijo.
Faz-de-conta que pensamento
Traz mais perto a gente ,
Que com uma varinha
Podemos tudo transformar,
E que os passarinhos
Compõem lindas canções
Decoradas de corações
Pra nossa vida enfeitar.
Vamos brincar de faz-de-conta?!
Vou colher pra você uma cor
Roubando do mar o azul infinito,
Vou me cobrir com as vestes do amor,
Serei pra você um arco-íris bonito,
Presente,
Eternamente,
Sendo dos sonhos a verdade,
Transformando nosso faz-de-conta
Numa bela realidade!
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
AUTO-ESTIMA. COMO VOCÊ ESTÁ?
VIDA A DOIS
A convivência a dois quase sempre começa com um grande encantamento, onde a fantasia transforma o objeto de desejo em alguém muito especial ainda que não o seja. O problema é que o encantamento, assim como a paixão, que muitas vezes se confundem, duram pouco. A sensação de bem estar, proteção e felicidade sentidos durante o encantamento costuma ser inigualável, levando muitas pessoas a tomar decisões sob a proteção do seu manto, o que pode se caracterizar um grave erro.
Muitos são os segredos que levam casais a convivência saudável e respeitosa por décadas. Não existe fórmula para isso uma vez que as pessoas são diferentes e a relação que se cria é conseqüência das características de personalidade dos dois. Mas alguns itens são dados valiosos e fazem a diferença. Dentre eles podemos citar o respeito, o carinho, a cumplicidade e o diálogo. Um dos principais motivos de convivência tumultuada ou mesmo separações é o desrespeito que pode vir de ambas as partes, mas parece acontecer com mais freqüência com os homens. Nossa organização familiar sempre privilegiou os homens em detrimento das mulheres. Alguns lidam com a mulher como se esta fosse posse sua e estabelecem privilégios para si próprios. Relações de afetividade somente tem futuro se os direitos e deveres de ambos sejam semelhantes.
O carinho pode permear todas as relações humanas, mas nenhum carinho pode ter a intensidade e ternura que o trocado por duas pessoas que se respeitam e se amam. Poucos casais talvez consigam compartilhar esse tipo de afeto tão especial, em função dos problemas do dia a dia. Mas essa possibilidade está aí a disposição de ambos e só depende deles compartilhar. A cumplicidade é outra característica que dá sustentação às relações sólidas e duradouras. Ela é conseqüência do respeito mútuo, onde os interesses e bem estar do casal estão acima dos interesses de outras pessoas. O termômetro do grau de deterioração de um relacionamento tem relação direta com a perda da cumplicidade. Costumo dizer que a melhor forma de preservar um relacionamento é ir resolvendo os problemas a medida que vão aparecendo. Morei em S. J. dos Campos onde tem muito cupim. Tínhamos um campo de futebol no colégio onde estudava onde, em determinado momento, surgia um cupim. Conseguíamos manter o campo sempre pronto para jogos porque cada vez que surgia um novo cupinzeiro o tirávamos e matávamos a rainha para que o mesmo não mais voltasse. Um mês ou mesmo uma semana sem fazermos isso e no campo já teria algumas dezenas de cupinzeiros o que tornaria impraticável qualquer jogo.
O diálogo diante dos problemas, onde é melhor cada um ceder um pouco, em busca de solução, tem semelhança com os cupins. Cada problema é como um novo cupinzeiro que aparece. Dialogar e ceder é retirar os cupins antes que proliferem.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'agua, show do
Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uam névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça.
Carlos Drummond de Andrade