sexta-feira, 21 de setembro de 2007

AUTO-ESTIMA. COMO VOCÊ ESTÁ?


Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo. Pense um pouco... que nota você se dá de zero a dez? Oito, sete, cinco, três? Uh, já entendi.
Auto-estima envolve ter consciência de seu valor pessoal, acreditar, respeitar e confiar em si, como você se percebe como pessoa, como reconhece seus pontos favoráveis e os que necessitam ser aprimorados.
Tudo isso está diretamente ligado com aquelas palavrinhas positivas ou negativas que escutamos desde a infância. Um segredo, aquelas críticas que você ouvia de na sua infância, juventude pode ser, hoje, a sua maior virtude, pense nisso.
Exemplo: Você é teimosa(o). Talvez a sua teimosia seja sua maior virtude.
Como diz Stretut: "Quando os homens fracassam, o que lhes faltou não foi inteligência: foi paixão".
Muitas vezes nos apaixonamos pelo outro, pelo trabalho, vivemos em função dos outros, do que as pessoas querem de nós, dos papéis que a sociedade nos impõe, mas... e você? É apaixonado (a) por você? Diante de uma crítica, o que faz? Revê suas atitudes? Reconhece que é humano? Torna-se arrogante? Coloca-se no fundo do poço? Como suporta o erro das outras pessoas? Para você, é inadmissível isto ocorrer?
A arrogância, por vezes, a auto-estima elevada, não nos permite ver a realidade, quando se vive num mundo imaginário. A auto-observação permite exatamente essa consciência equânime de sentimentos arrebatadores ou turbulentos. A auto-estima, juntamente com o amor próprio e a inteligência emocional são a base para o ser humano. Eles são a cura para todas as dificuldades e os sofrimentos.
Vivemos numa época de muitos desafios e devemos estar mais centrados, cuidadosos conosco e com a sociedade, consciente dos nossos sentimentos, os quais possuem um papel crucial na corrente das decisões pessoais, de vida. Essas decisões exigem intuição, sabedoria emocional acumulada e fidelidade a si. Dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para mantermo-nos caminhando em busca da automotivação, da auto-estima, favorecendo a mente criativa em busca de soluções para uma vida melhor.
Reflita:
Ih!!!!! Você está desanimado(a)? À beira de um ataque de nervos? Não agüenta mais o seu chefe? Qualquer solicitação o deixa enfurecido(a)? O que faz não tem sentido? A rotina está matando-o?
Não fique desanimado (a), não se desespere! Não se sinta o(a) último(a) da face da terra. Isso acontece com todo mundo. Mas não poderá se acomodar ou ficar achando que faz parte do lago dos(as) patinhos(as) feios(as), pois isso não dá.
Olha, vou dar-lhe uma dica: Conforme Gardner: "O ser humano possui sete inteligências, são elas: Lingüística (típica dos jornalistas e de professores), Lógica Matemática, (encontrada nos matemáticos), Intrapessoal (terapeutas) Interpessoal ( relacionamento com as pessoas), Corporal (expressões corporais - bailarinos), Musical (próprio nome já diz), Espacial (nosso querido Airton Senna)". Leia mais sobre a teoria: é fantástica! Ensinamos isso em treinamento.
Veja bem o que poderá fazer: com base nas inteligências escritas acima, tente descobrir aquela que predomina em você, aquela que quando executa, sente que faz bem, que curte, gosta, sente prazer e todos o(a) elogiam.
Encontrando a sua predominante, apodere-se, otimize, busque aplicar no seu dia- a-dia. Para finalizar (observe a primeira letra de cada frase e leia na vertical), ok leu? Entendeu? Agora só resta aplicar tudo isso na sua vida. Dê um chute na rotina, utilize o pensamento criativo para inovar, otimize a sua inteligência e aumente a sua auto-estima, porque você tem valor. Que nota, então, você se dá? O quanto você investe em você? Lembre-se: de zero a dez.
Autora: Maria Inês Felippe, Consultora de Recursos Humanos

VIDA A DOIS


Por concordar com o texto, resolvi postar.
O ser humano somente tem chances de se realizar através do outro. O outro é nossa maior fonte de alegria e prazer, mas também pode nos proporcionar os maiores sofrimentos. Ficar sozinho às vezes parece interessante, mas a solidão é uma sensação difícil de ser suportada. Outra característica humana é a inconstância, desejando sempre mais do que tem ou então acreditando que o que não tem é muito melhor do que o que tem. As pessoas se esquecem que as relações precisam ser construídas. Não existe príncipe ou princesa encantados. Quando temos sorte encontramos no máximo um sapo encantado. Trocar de amor pode ser bom e necessário, mas não se pode esquecer que apenas se está trocando de problemas, porque o encantamento também irá passar e a relação vai precisar ser construída para ter uma mínima chance de sobreviver.
A convivência a dois quase sempre começa com um grande encantamento, onde a fantasia transforma o objeto de desejo em alguém muito especial ainda que não o seja. O problema é que o encantamento, assim como a paixão, que muitas vezes se confundem, duram pouco. A sensação de bem estar, proteção e felicidade sentidos durante o encantamento costuma ser inigualável, levando muitas pessoas a tomar decisões sob a proteção do seu manto, o que pode se caracterizar um grave erro.
Muitos são os segredos que levam casais a convivência saudável e respeitosa por décadas. Não existe fórmula para isso uma vez que as pessoas são diferentes e a relação que se cria é conseqüência das características de personalidade dos dois. Mas alguns itens são dados valiosos e fazem a diferença. Dentre eles podemos citar o respeito, o carinho, a cumplicidade e o diálogo. Um dos principais motivos de convivência tumultuada ou mesmo separações é o desrespeito que pode vir de ambas as partes, mas parece acontecer com mais freqüência com os homens. Nossa organização familiar sempre privilegiou os homens em detrimento das mulheres. Alguns lidam com a mulher como se esta fosse posse sua e estabelecem privilégios para si próprios. Relações de afetividade somente tem futuro se os direitos e deveres de ambos sejam semelhantes.
O carinho pode permear todas as relações humanas, mas nenhum carinho pode ter a intensidade e ternura que o trocado por duas pessoas que se respeitam e se amam. Poucos casais talvez consigam compartilhar esse tipo de afeto tão especial, em função dos problemas do dia a dia. Mas essa possibilidade está aí a disposição de ambos e só depende deles compartilhar. A cumplicidade é outra característica que dá sustentação às relações sólidas e duradouras. Ela é conseqüência do respeito mútuo, onde os interesses e bem estar do casal estão acima dos interesses de outras pessoas. O termômetro do grau de deterioração de um relacionamento tem relação direta com a perda da cumplicidade. Costumo dizer que a melhor forma de preservar um relacionamento é ir resolvendo os problemas a medida que vão aparecendo. Morei em S. J. dos Campos onde tem muito cupim. Tínhamos um campo de futebol no colégio onde estudava onde, em determinado momento, surgia um cupim. Conseguíamos manter o campo sempre pronto para jogos porque cada vez que surgia um novo cupinzeiro o tirávamos e matávamos a rainha para que o mesmo não mais voltasse. Um mês ou mesmo uma semana sem fazermos isso e no campo já teria algumas dezenas de cupinzeiros o que tornaria impraticável qualquer jogo.
O diálogo diante dos problemas, onde é melhor cada um ceder um pouco, em busca de solução, tem semelhança com os cupins. Cada problema é como um novo cupinzeiro que aparece. Dialogar e ceder é retirar os cupins antes que proliferem.
Autor: Cláudio Vital de Lima Ferreira, Psicólogo